quarta-feira, 30 de março de 2011

Mascarados

"Muito embora a arte do teatro seja representada pelas máscaras da comédia e da tragédia, o ser humano, travestido de ator sobre um palco, mostra-se desnudado e nos revela a verdadeira facete do homem. Seus defeitos, seus temores, suas angústias, seus amores, suas esperanças, expõe as suas entranhas e mostra-nos como deveria ser o ser humano no seu dia-a-dia". 
(Paulo Sacaldassy)


Mascarados foi uma atividade desenvolvida em aula  para revelarmos as múltiplas personalidades existentes na turma.

Cada qual a seu jeito, cada máscara refletia traços diferentes, reflexo da individualidade de cada um




 Foram necessários os seguintes materiais: gaze gessada, bacia ou pote com água, vaselina líquida, toalha, sabonete e algodão.


... na próxima, teremos a pintura!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Saúde Mental, temos muito o que discurtir...

Não esgotando o assunto tratado na aula passada estamos, nesta nova postagem, socializando teses de mestrado, sites, textos e vídeos, todos bem enriquecedores, que sustentam ainda mais nossa longa conversa sobre Saúde Mental.


 Conectando:

A falta de políticas de saúde mental, segundo Kehl

  "Maria Rita Kehl é uma psicanalista, ensaísta, crítica literária, poetisa e cronista brasileira. Em 2010, foi vencedora do Prêmio Jabuti de Literaturana categoria "Educação, Psicologia e Psicanálise" com o livro O Tempo e o Cão."

 http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-falta-de-politicas-de-saude-mental-segundo-kehl


Dissertação de Mestrado em Artes do Instituto de Artes da Unicamp, 
de Tatiana Fecchio da Cunha Gonçalves

"O presente estudo se propõe a analisar o percurso da crítica de arte em face da questão da legitimação dos trabalhos plásticos de doentes mentais nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, desde a década de 20 até os dias de hoje, com o objetivo de melhor compreender os critérios e parâmetros através dos quais se realizou e se realiza esta legitimação."



Projeto Cartografias da Criação,
de Flavia Corpas


"Através de entrevistas com os artistas, além de outros profissionais envolvidos com estes e suas obras, o espectador acompanha depoimentos sobre o contexto da criação das obras, as especificidades dos processos criativos, as idéias, conceitos e intencionalidades que embasam estas produções artísticas."

Documentário:  http://www.youtube.com/watch?v=JKnMwxgG794&feature=player_embedded&noredirect=1



Texto: Cartografias da Criação - A Diversidade Nas Artes Visuais Contemporâneas – Uma Ação Afirmativa,
de  Flavia Corpas


"Cartografias da Criação  tem como objetivo o mapeamento e a difusão da criação artística
de pessoas que passam ou passaram por sofrimento psíquico intenso e cuja produção aponte
para o investimento no processo de construção e pesquisa de linguagens artísticas próprias,
para  a  busca  do  fazer  artístico  e  criativo  e  para  o  estabelecimento  de  um  percurso
profissional como artista."






Carrano Bueno 

Autor do livro Canto dos Malditos e que virou o filme "Bicho de Sete Cabeças"

quarta-feira, 23 de março de 2011

Saúde Mental, Arte, Cultura e Participação Social

A partir de uma aula expositiva, pudemos elaborar a trajetória e evolução da Psiquiatria e perceber a forma de tratamento oferecido à pessoa com sofrimentos psíquicos. Junto a isso, complementamos esse processo histórico através do aprendizado sobre a Reforma Antimanicomial, que demonstrou todo um avanço dentro da política de saúde mental. Juntamente com essa reforma, apreendemos, ainda, o papel da Terapia Ocupacional frente a este campo de atuação.



... relato de experiência...

            Num segundo momento da aula, a professora compartilhou conosco da sua experiência adquirida através de um trabalho incentivador de arte, realizado com “Claudinho Gomes”, que, no contexto da saúde mental, possibilitou que ele alcançasse autonomia e reconhecimento social. 


Claudinho Gomes, o artista

 Natural de Arambaré, filho de família humilde, foi só através do tratamento respeitoso e humanizado nos serviços de cuidados não manicomiais (originalmente na Pensão Protegida Nova Vida, de Porto Alegre) que ele pode desenvolver todo seu potencial artístico. “Claudinho, que saiu em camisa de força de Arambaré, quando voltou, anos depois, já como artista, foi na condição de convidado da Prefeitura, para pintar sua criação num muro central. Saiu marginalizado e voltou como cidadão honorário”, relatou Fátima Fischer. “Pode-se dizer que virou um símbolo do poder da arte e da luta antimanicomial de promover a inclusão social dos portadores de sofrimento mental”, concluiu.



Debate Público- Reforma Psiquiátrica
18 de maio de 1994 
Mercado Público - Largo Glênio Perez 
Porto Alegre /RS


 Oficinas


Debate 


Contribuição do Seu Eralmo Lorenzoni para o dia 18 de maio
 

2º Encontro Nacional
da Luta Antimanicomial
 Belo Horizonte /MG


 

 Trabalho nos muros

 
 

Pintura em tela

 

Mural Aramabaré/RS
Cidade natal de Cláudio Gomes
Org. Patricia Dorneles, Marlene Gomes e o Prefeito

 

Mural Aramabaré/RS
Carnaval de 1995


 


 

 

A Arte e o Trabalho de Cláudio Gomes:
seus bordados



 

 
 


... refletindo...

Arte e inclusão Social
lNa experiência de Claúdio Gomis, onde se deu a ”inclusão social”?
l 
E a inclusão de quem? 
Para o que?
l


 Vale a pena conferir:



Rede de Saúde Mental e Economia Solidária:

quarta-feira, 16 de março de 2011

Fanzine

Fanzine é uma revista editada por um fã.  Engloba todo o tipo de temas, desde histórias em quadrinhos até assuntos relacionados a poesias e ficção científica.

Baseado nesse contexto, esta atividade desenvolvida em aula permitiu a confecção de um material informativo, construído de forma criativa, através de colagens, desenhos, apropriação de imagens e textos sobre a Terapia Ocupacional e sua funcionalidade nas mais diversas áreas de atuação.
Um material que possibilita um primeiro contato com o tema e de forma lúdica contribui para uma informação prévia do assunto abordado. 






Saiba mais em: 

E também assista ao vídeo:

quarta-feira, 9 de março de 2011

Desenho de uma linha só

A atividade através do desenho de uma linha só foi realizada na primeira aula de Laboratório de Terapia Ocupacional A.
O objetivo inicial foi de criar uma integração entre os estudantes da turma, já que, em duplas, eles tiveram que desenhar o colega e conhecê-lo por meio de um pequeno questionário (nome, onde mora e como chegou na Terapia Ocupacional).

Até a professora e o monitor participaram da atividade!!!




Vale destacar, ainda, a importância da observação, que foi  primordial  para que todos pudessem expressar características marcantes da pessoa a qual estavam desenhando.

Nessa atividade, foi comum a preocupação com a estética e a beleza. O fato de não poder retirar o lápis do papel e nem utilizar borracha acentuava o temor pelo feio. Porém, era o que principalmente se tentava desconstruir. 



Você pode encontrar mais sobre isso em: 






quarta-feira, 2 de março de 2011

O que você irá aprender?

Laboratório de Terapia Ocupacional A


* EMENTA: Estudo e vivência dos conceitos e fundamentos da terapia ocupacional e da atividade humana como expressão e clínica.


* OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno de Terapia Ocupacional um primeiro encontro com a atividade – objeto  e instrumento de trabalho especifico da Terapia Ocupacional; fomentar através da realização de atividades, o olhar da subjetividade em relação ao objeto da T.O.; através da disciplina, estudos de conceitos e fundamentos da T.O, e do exercício de atividades práticas, iniciar um processo de aproximação e identidade da profissão; através de diferentes vivências de atividades, relacionada as temáticas atendidas pelo profissional da T.O na perspectiva da realidade brasileira, estimular nos alunos um olhar reflexivo e crítico sobre a atuação profissional, seu campo  de trabalho e seu instrumento terapêutico


 * PROGRAMA:

I. Vivencias de Atividades 1: atividade e identidade profissional
1.1 –  Atividades expressiva e de descontração gráfica
1.2 – Comunicação e expressão
1.3. – Fanzine como um recurso de criatividade, comunicação e expressão para a Terapia Ocupacional
1.4.- Expressão Plástica na Terapia Ocupacional: relato de caso – Claudio Gomis


II – Vivencias de Atividades 2: atividade e processos de subjetividade a partir da vivencia das mesmas.
1.1  – Cotidiano e Terapia Ocupacional
1.2  – Expressão, comunicação e identidades
1.3  – Expressão, comunicação e identidades
1.4  – Expressão, comunicação e identidades
1.5  – Expressão, comunicação e identidades: atividade de fomento de subjetividades coletivas.
1.6  -– Expressão, comunicação e identidades: atividade de fomento de subjetividades coletivas


III – Vivências de atividades 3:exercícios de observação e reflexão sobre
1.1  – o corpo e o trabalho
1.2  – o corpo e o trabalho
1.3  – Limitações e transcendências corporais
1.4  – Limitações e transcendências corporais
1.5  –Corpo,  Diversidade cultural e Terapia Ocupacional


IV- Processos de avaliação do aprendizado
1.6  – Análise da elaboração do portfólio até então
1.7  – Encerramento da disciplina


* METODOLOGIA: Aulas expositivas e dialógicas, seminários e vivência grupais de atividades com discussão das vivências e de textos.

 
* AVALIAÇÃO: Elaboração de um portfólio e participação em aula



* BIBLIOGRAFIA BÁSICA:


BATTISTI, M.C.G. Fábulas e Fobias: uma viagem à senso-percepção pela Terapia Ocupacional. São Paulo: Musa,2003.

BARBOSA, A.M.. A imagem no ensino da arte. Porto Alegre: Perspectiva/Fundação Iochpe, 1991

CAVALCANTI, A. E GALVÃO C. Terapia Ocupacional Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2007.

NEISTADT, M. E.; CREPEAU, E. B. Willard & Spackman’s Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2002.